A fotografia nao é minha mas podia ter sido. O Natal, longe da patria, passou-se bem acompanhado pela familia Kalule, algures em Budo, uma aldeia que fica a uns 15 km da capital Kampala e local onde o actual Rei dos Buganda, tribo maioritaria no centro do Uganda, foi coroado em 1993. Um Natal diferente longe da terra Natal...
*Nao ha chapas porque me esqueci de levar a maquina.
Provavelmente, a melhor musica de Natal do mundo (fase nao ordinaria pé de chinela de Mariah Carey).
I don't want a lot for Christmas There is just one thing I need I don't care about the presents Underneath the Christmas tree I just want you for my own More than you could ever know Make my wish come true... All I want for Christmas is You ...
«Um dia hei-de vir p’ra África de vez, Então quando, Não sei não, Mas tem que saber, Olhe, quando o Santana Lopes for Primeiro-Ministro e quando vir um Leão em África». Isto foi o bate-papo. Em 2000. Com a querida Irmã Aurinda, Salesiana na Namaacha, de Moçambique, agora em Setúbal, de Portugal. Numa daquelas noites grandes que só África se dá ao trabalho de ensaiar. Levou cerca de quatro a cinco. Anos, leia-se. Santana Lopes a Primeiro, e Afonso com o primeiro. Leão, entenda-se. Claro, quando vi o leonino vulto já não era tarde nem cedo, o Sampaio já tinha sentado e chorado, e recambiado o primeiro dos lusos para o último dos quintos dos infernos. Foi na África do Sul que vi o desejado. O bicho, não o exonerado. Cumprida a professia, e a viver em país que nem o mais culto dos portugueses o deixa de imaginar como apenas uma mancha no meio do negro africano, vi o meu segundo. Em meio segundo. Como o Santana Primeiro.
*Sim, é um Leão, mas tão depressa como surgiu.... submergiu. Fica a nuca do Rei...
Dedico esta cantiga a suas excelências os camaradas Bernardo, Felipe e Victor - que deixaram o Uganda esta semana -, bem como a toda a gente, gentinha e sangue azul, que se encontra na labuta fora da lusa pátria, sarampintando assim este mundo que a gente até deu ao mundo da nossa portugalidade.
Já de seguida (em cima, que isto dos blogs é à inglesa) não perca a nossa rubrica no sertão do Norte do Uganda, onde para além de uma estrada nova, já não se vê com a facilidade de tempos idos... belos e numerosos exemplares do rebelde africano. Até jáaaaa...
Porque é que há guerras no mundo, hum? Porque é que meio-mundo se engalfinha à porrada na outra metade, hein? Porque é que nas empresas existe mais atrasado mental por metro quadrado do que mosquitos empregnados de malária em África, hum outra vez? Não certamente porque uma moça gorda e rosadinha diz o tão lugar comum "já vistes pá, que aquelas duas criancinhas estão na briga, pá", ao que a enfezadinha e de azeite a escorrer em seu sedoso cabelinho negro responde que "pois, pá, (schmac, booooo, PAC - arrebenta a chiclé), qué assim cas guerras começam... né? Mas sim porque as dóceis crianças mesmo depois da pobredade, dos pelos, dos armários e dos armanços continuam putos de batinha dói-dói e com o QI de uma vaca.
Hoje o dia no escritório foi, digamos que..., interessante...
«I was five and he was six We rode on horses made of sticks He wore black and I wore white He would always win the fight Bang bang, he shot me down Bang bang, I hit the ground Bang bang, that awful sound»
Em Swahili, perigo. Mas perigo, neste caso, para este pobre BushBuck. Coitadinho... Mas que proporcionou um dos momentos altos da expedicao, la isso proporcionou. Carne para canhao.
Imagem de rosto do 'Mar me quer' cedida por Bernardo SC
Chapas
Inhaca - Namaacha, Moçambique 2001
Namaacha, 2001 (AVP) e (Ingrid)
Ilha de Moçambique (AVP) e Pemba, 2002 Moholoholo, África do Sul, 2005 (AVP)
Murchison Falls, Uganda, 2006
Murchison Falls, Uganda, 2006
Entebbe, Uganda, 2006
Eu, há muitos anos
Pemba 2002 Momemo 2003 (Moçambique) e Gambozinos 2005 (Ponte de Lima)