segunda-feira, março 30, 2015

Chile

ChiChiChi LeLeLe Viva Chile!!!

«Oh Chile, largo pétalo de mar y vino y nieve, /ay cuándo ay cuándo y cuándo ay cuándo me encontraré contigo,/ enrollarás tu cinta de espuma blanca y negra en mi cintura, / desencadenaré mi poesía sobre tu territorio. (...) Ay Patria, sin harapos, | ay primavera mía, ay cuándo ay cuándo y cuándo despertaré en tus brazos empapado de mar y de rocío. / Ay cuando yo esté cerca de ti, te tomaré de la cintura, / nadie podrá tocarte, yo podré defenderte cantando, cuando vaya contigo,/ cuando vayas conmigo, cuándo ay cuándo.» Pablo Neruda

Ler na íntegra aqui.

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Por Afonso Vaz Pinto

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Santiago iii

Regressamos a Santiago. Pelos livros entrei no Chile, pela pena de Luís Sepúlveda, pelo livro do colombiano Garcia Marques (Miguel Litin, um clandestino no Chile), por Isabel Allende. No centro entro nesta livraria, premiada pela arquitectura (também devia ser pelo conteúdo) e falo de fado, do Estoril, de Sintra e Lisboa, de nomes de fadistas, com mais uma chilena que gosta de Portugal como eu gosto do Chile.

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Por Afonso Vaz Pinto

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A Sul

Seguimos para Sul. Quer dizer, Sul, Sul não será. Estamos algures no centro do país mais comprido do mundo. 4 ou 5 mil quilómetros de altura e 250 de largura. Alto e magro, falar de Sul é mesmo falar de Sul. Estamos a uns 100 quilómetros a Sul (sim) de Santiago, numa zona agrícola (vim em trabalho). Sempre acompanhados por montanhas.

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Por Afonso Vaz Pinto

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Santiago ii

História à parte a cidade de Santiago é uma daquelas cidades que precisam de ser vividas de tão vivas que são. É ir na corrente, na movida, das pessoas, da arquitectura, da gastronomia, da música. Da vida.

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Por Afonso Vaz Pinto

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La Moneda

Palácio de La Moneda, Santiago do Chile

“Estas son mis últimas palabras y tengo la certeza de que mi sacrificio no será en vano, tengo la certeza de que por lo menos será una lección moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición”. Dia 11 de Setembro de 1973 o presidente do Chile, Salvador Allende, faz o seu último discurso à nação que anos antes o elegera democraticamente. Agora falava sitiado, cercado e derrotado. Augusto Pinochet, um dos seus mais fieis generais, traíra-o para acabar com o desvario comunista que estava a levar ao colapso económico do país. Allende conseguiu ainda fazer um derradeiro discurso, um clamor de heroísmo e desespero que terminou num suicídio dramático. Nunca se entregou. Tudo se passou neste edifício. La Moneda.

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Por Afonso Vaz Pinto

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Santiago i

Encravada entre os Andes e a Cordillera de la Costa (estamos sempre a ver montanhas), Santiago do Chile é uma cidade surpreendentemente ampla, plana e até certo ponto arejada. Isto porque - queixam-se os locais - a poluição é uma constante que a geografia "entalou" num vale imenso que percorre toda a cidade (e o país). Adoro o Chile, sempre adorei. Nem sei bem porquê. Amor platónio? De Salvador Allende, ao golpe de 11 de Setembro de 1973, à resistência comunista contada por Luís Sepúlveda. Por tudo e por nada. Gosto do Chile. E Santiago é, certamente, a melhor porta de entrada que se pode ter numa terra onde me senti sempre em casa.

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Por Afonso Vaz Pinto

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Los Andes

Los Andes, Chile - Março de 2015

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Por Afonso Vaz Pinto

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terça-feira, março 03, 2015

Chile

Andes, Chile, 2015

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Por Afonso Vaz Pinto

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segunda-feira, março 02, 2015

Casa

Pirinéus

Sem dúvida a melhor parte da viagem, o regresso. A casa. Da Terra Santa para a Santa Terrinha. E para os braços das minhas filhas.

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Por Afonso Vaz Pinto

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Terra Santa

Jerusalém, 2015

"Graffities" Cruzados no Santo Sepúlcro

Fresco Cristão

Muro da Palestina visto de Jerusalém

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Por Afonso Vaz Pinto

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Cidade Santa

Muro das Lamentações, Jerusalém

Cidade de todos os conclitos e Santa para todos é também uma história de tolerância. No mesmo local reza-se a Deus: os judeus no Muro do Templo, os muçulmanos na Esplanada do Templo, os cristãos no local onde o Templo foi reerguido (Santo Sepúlcro).

Muro das Lamentações, Jerusalém

Esplanada do Templo

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Por Afonso Vaz Pinto

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Jerusalém

Jerusalém, Terra Santa, 2015

Subimos à Cidade Santa. Cidade cobiçada por todos, por todos destruída e por todos reconstruída. Aqui confluem as três religiões do Livro. Aqui Abraão sacrificou um cordeiro no lugar do seu filho e aqui Jesus foi crucificado e ressuscito. Aqui!

Monte da Oliveiras, Cemitério Judeu

Via Cruxis

Santo Sepulcro

Horto das Oliveiras. Esta oliveira tem 2 mil anos.

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Por Afonso Vaz Pinto

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domingo, março 01, 2015

Deserto

Deserto de Judá, Terra Santa (Palestina/Cijordânia), 2015

Deixamos para trás o verde da Galileia. Nazaré, Tiberíades, Cesareia de Filipe, Cafarnaúm. A fronteira com o Líbano, a Síria e a Jordânia. Vamos descer no mapa. Subir para Jerusalém, porque a Cidade Santa está muito acima do ponto mais baixo da terra (420 metros abaixo do nível do mar), o Mar Morto. O Mar onde morre o fecundo Jordão. E vamos para o Deserto fazer deserto.

Mar Morto e Jordânia ao fundo, Terra Santa (Palestina/Cijordânia), 2015

Deserto de Judá, Terra Santa (Palestina/Cijordânia), 2015

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Por Afonso Vaz Pinto

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