No início não gostei, sou sincero. O projecto Memória Escura, a segunda exposição do artista plástico (meu amigo) Bernardo Simões Correia apresentou-se-me como incómoda e fria e disse-o na primeira pessoa. Contudo, e após a "experimentar" várias vezes (ontem à noite foi mais uma) comecei a apreciá-la. Nem sempre a arte tem que despertar bons sentimentos dentro de nós. Problema é quando não desperta coisa nenhuma e disso esta obra do Bernardo não sofre. Mexeu comigo, fez-me parar e pensar, senti o pulso da obra e obra sem sangue não é obra. Um trabalho em que vale a pena apreciar. Aprendi com esta obra. Obrigado.
«Dizem que é feita de imagens, sons e cheiros mas a memória só nasce depois do que é acessório se ir apagando. É uma construção que vai muito além de nomes de rios ou de uma lista infinita de reis. A memória é uma montagem pessoal que ultrapassa qualquer recordação. Será tudo menos uma imagem congelada no tempo. É a construção de um léxico pessoal: altera-se, renova-se, persiste. Eterniza-se. Nasce da comparação, da aprendizagem, de tudo aquilo de que somos feitos. São as escolhas da nossa personalidade e da falta dela. É como o espreitar pelo buraco da fechadura num cérebro e remexer-lhe nas suas emoções mais íntimas.»
Primeira exposição de fotografia da minha cara amiga (ex-vizinha) Francisca Santos, dia 8 de Março, às 16 horas, no Museu de Fotografia, João Carpinteiro, em Elvas.
Um trabalho que pretende sensibilizar para as causas sociais e para o voluntariado.
Todo o dinheiro angariado irá reverter para a Associação Equipa D’África e para uma Comunidade em Moçambique, localizada na Província de Inhambane (Missionários da Consolata).
Os dois protagonistas do documentário, Victor Silva Tavares e Rui Caeiro; exemplo de um dos livrinhos da editora & Etc
Mais do que o documentário em si vale a pena embrenharmo-nos no verdadeiro mundo comico-trágico da editora & Etc. Foi sem dúvida o momento alto da mostra de documentários/curtas metragens de ontem no S.Jorge. Brilhante.
Sinopse
A “& etc” foi criada em 1973. É uma pequena editora que desde então e até aos dias de hoje se rege por parâmetros bastante singulares – não tem fins lucrativos, não publica obras “comerciais”, edita autores desconhecidos.
Tornou-se ao longo dos anos uma referência no panorama nacional, conhecida tanto pelo lado plástico/estético dos seus livros quadrados como pelos personagens que publicam, como por exemplo João César Monteiro, Adília Lopes ou Alberto Pimenta, alguns dos autores mais alternativos da actualidade.
Victor Silva Tavares e Rui Caeiro recordam aqui alguns episódios ao longo das três décadas de funcionamento desta editora.
Ficha Técnica
Realização: Cláudia Clemente
Câmara/Som: João Silva e Cláudia Clemente
Iluminação: João SilvaMontagem: Cláudia Clemente
Produção: Sofia Fernandes
Conjunto de documentários de ontem no São Jorge.
Quem é que nós somos (Adriana Bolito) 13’ (para lá de mau) De Lábios Pintados (Nuno Alberto) 26’ (a cheirar a cócó) Terceiro Bê (Maria Remédio) 28’ (Excelente. Merecia um post mas tenho mais que fazer) & Etc (Cláudia Clemente) 23’ (Rifixe) No fundo da gaveta (Joana Pinho Neves) 20’ (Não vale um pau mas foi a cereja da noite com a estreia dos meus amigos figurantes Maria M. e Francisco S.B.)
Ramos Horta saiu hoje do coma que lhe fora induzido na sequências do sérios ferimentos causados pelo atentado de que foi vítima há 10 dias atrás. São boas notícias. Só falta agora Portugal sair do coma em que se encontra em relação à sua política externa e à lusofonia. Ai Portugal.
Na Cuba, que não é a do Alentejo, a paz parece que está a acabar. Pois é, Tio Fidel passou a batata ao irmão Raúl que garante que as coisas são todas para manter tipo a opressão, a ditadura e aquelas coisas tipicas dos regimes comunistas. Avante Camarada, mais uma passo e...
O governo do Uganda e os rebeldes do Lords Resistence Army chegaram ontem a um acordo de paz em Juba (Sul do Sudão). Os rebeldes, que eram mais reguilas que rebeldes, não tinham assim nada que os pudesse identificar tipo exigências ou razões étnicas ou outras quaisquer, pelo que lá chegaram a um acordo de entrega de armas aos maus que agora são bons e lá deram o passou-bem. Viva a Paz. Até ao dia...
"Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa", do dramaturgo francês Eric-Emmanuel Schmitt interpretado por Lídia Franco no Teatro D. Maria II. A peça conta a história de uma criança com leucemia e a sua conversão a Deus (a explicação no site do Teatro quase exclui o centro de todo o texto... laicismos bacôcos!), por meio de cartas, a conselho de uma velha enfermeira (a senhora cor de rosa). Estará em Lisboa até dia 9 de Março.
de ERIC-EMMANUEL SCHMITT tradução IVONE DE MOURA LÍDIA FRANCO encenação MARCIA HAUFRECH Tassistência de encenação SÓNIA NEVE Scenografia e figurinos ANA VAZ desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO voz e elocução MARIA JOÃO SERRÃO
Grupo de fans correm em direcção ao autocarro que transporta a selecção egipcía após esta sair vencedora da Taça das Nações Africanas (CAN) em futebol que decorreu no Gana. O Egipto, campeão em título, conseguiu manter o troféu ao derrotar, na final, a selecção dos Camarões por 1-0. Pelo caminho a selecção egípcia já tinha eliminado Angola nos quartos de final.
Uma hora e meia de mortes com apenas três diálogos durante o filme e sentado num cadeirão tipo Business Class de avião: o cenário perfeito para uma red-neck americano... e para mim. Que clássico!
Segundo um relatório da ONU, publicado pela revista Time, existem hoje 13 países que usam crianças como soldados. Ao todo são 58 grupos que continuam a recrutar crianças-soldado. Os 13 países denunciados pelas Nações Unidas são o Afganistão, Burundi, República Centro Africana, Congo, Mianmar, Nepal, Somália, Sudão, Chade, Colômbia, Filipinas, Sri Lanka e Uganda, de acordo com o relatório.
A Tanzânia é um daqueles países que destoa do caos político típico do continente africano. Um país no qual os presidentes respeitam o fim dos mandatos e se vive alguma paz social. A ex-colónia alemã do Tanganica deu esta semana mais um exemplo de democracia ao resto do continente com a demissão do até agora primeiro-ministro, Edward Lowassa, acusado de corrupção.
Imagem de rosto do 'Mar me quer' cedida por Bernardo SC
Chapas
Inhaca - Namaacha, Moçambique 2001
Namaacha, 2001 (AVP) e (Ingrid)
Ilha de Moçambique (AVP) e Pemba, 2002 Moholoholo, África do Sul, 2005 (AVP)
Murchison Falls, Uganda, 2006
Murchison Falls, Uganda, 2006
Entebbe, Uganda, 2006
Eu, há muitos anos
Pemba 2002 Momemo 2003 (Moçambique) e Gambozinos 2005 (Ponte de Lima)