quarta-feira, abril 09, 2008
Apagar Portugal
rgssa.org.auNão são raras a vezes em que vemos Portugal ser apagado, ignorado, desprezado da história europeia e universal. Muitas vezes por culpa própria, é certo, outras por invejas e outras ainda por mera ignorância. Portugal definha injustamente nos corredores da história (e do presente) sem acesso aos raros salões nobres a que teria direito por mérito próprio.
O mapa (em cima) da autoria de Abraham Ortelius (ou Abraham Ortels), um reconhecido cartógrafo judeu do século XVI, sedeado em Antuérpia (cidade que mais tarde veio a fazer parte do moderno Estado que dá pelo nome de Bélgica), é um bom exemplo deste apagamento. Encontrei-o na página da
Royal Geographical Society of Soth Autralia, mas apesar de ser evidente a proveniência do mapa para qualquer português (ou lusófono, atrevo-me) já não o será para um leitor desavisado. As armas portuguesas no canto superior esquerdo não chegaram a especialistas (?) australianos para explicar, nem que seja com uma legenda, qual o país, povo, cultura que o suporta. Mau para a ciência, mau para Portugal. Eis um exemplo de um apagamentozinho que ilustra bem a amnésia para a qual nos empurram.
Nota: será através de campanhas parolas como a da “Marca Portugal” que travamos este apagamento?
Etiquetas: Lusofonia, Portugal
Por Afonso Vaz Pinto ::
11:37 ::
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