A propósito do que dizia (dois posts abaixo) veja-se a última Missa do Papa na terra dos ilhéus, a tal que os Media diziam que tava com dificuldade em preencher os 36 mil lugares... quem é que afinal diz a Verdade?
O Papa acaba de chegar à Escócia. Dali segue para sul, Inglaterra, para o bastião da uma das igrejas mais descabidas da história do Homem, a igreja Anglicana, fruto (?) do capricho de um rei. Mas há qualquer coisa nesta visita de "dê já vi" isto em algum lugar. Basta puxar pela memória e lembrarmo-nos o que antecedeu a vinda do Papa a Lisboa: notícias sobre os abusos de pedofilia dentro da Igreja. Lembro-me também de uma notícia que dava conta de dificuldades em encher a missa do Papa no Porto, até havia "alegadamente" uma empresa que pagava a figurantes para que fossem ver a Missa. Resultado: milhões de pessoas saíram às ruas, nomeadamente no Porto. O Papa foi embora e tudo serenou no coração dos perseguidores da Igreja e do seu Papa.
Agora, a ver a notícia da TVI24, voltam-me a dar o mesmo prato. As vítimas da pedofilia acordam e já há notícias de que a última paragem do Papa, em Birmingham, está com dificuldade em encher 36 mil lugares... Onde é que eu já tinha visto este filme?
Fonte: João Pedro Marnoto for the International Herald Tribune
Já se sabe que Portugal deu mundos ao Mundo, que descobriu todos os cantos da terra e que fizemos o primeiro google map da História. Isso é o que sabemos. O que podemos não saber é que é importante sairmos da posição de cócoras em que nos encontramos, meio sentados, meio desconfortáveis, e fazermos parte do tal mapa mundi. Em qualquer área do conhecimento, da cultura, da economia ou da investigação – só para citar algumas – parecemos assumir uma posição de subserviência. Parece que “os outros” fazem sempre melhor as coisas só porque falam “em estrangeiro” e, para as nossas coisas, temos por hábito fazer do silêncio (sempre constrangedor) o nosso melhor substituto para a palavra “elogio”. Vem isto tudo a propósito do artigo que sai hoje no New York Times e que dá conta do projecto inovador que a Fundação Champalimaud está a desenvolver e que coloca Portugal mais uma vez no mapa mundial da investigação médica, usando a expressão do periódico nova iorquino. Que excelente notícia, aqui. Vale a pena inspirarmo-nos nestes exemplos Lusos e multiplicá-los, está ao nosso alcance.
Do texto: “Lisbon is now not the center of science in the world, but it could make it if this is managed well.”
A primeira descrição que tive da LX Factory foi que era um sítio "onde há restaurantes, bares, empresas de design, e muito cosmopolita" com um último comentário, típico aliás no que toca ao dialecto que esta geração de portugueses usa para se definir a si própria: "nem parecia Portugal". Perguntei: "mas não é em Lisboa, Portugal?". Resposta: "sim, pois!". Dei-me por satisfeito, baixei as armas e provei mais uma vez o meu ponto: dasse, não podemos atribuir a "lá fora" tudo o que fazemos de bom e a "cá dentro" tudo o que há de mau e que, espante-se, partilhamos igualmente com toda a raça humana lá de fora. Ontem fui finalmente à cosmopolita LX Factory... apesar do pouco que vi achei um espectáculo e um excelente exemplo (são mais que muitos) que continuamos a dar mundos ao mundo. Fui a dois sítios: o restaurante "A Cantina" (um mimo e onde se come bem num cenário único - ver imagem) e à saltitante Ler Devagar (já saltitou do Bairro Alto para a Fábrica do Braço de Prata para repousar finalmente nas antigas instalações de uma gráfica, outro mimo). Enfim, uma noite à portuguesa...
Depois de mais uma manifestação de força da sociedade moçambicana - desta vez com custos maiores porque houve perda de vidas - o governo de Maputo voltou a ceder. Não elogiando nem as manifs, nem muito menos a reacção das autoridades, fica um sinal importante de uma sociedade que vive há pouco mais de 35 anos por si só. Hoje o governo moçambicano voltou atrás em toda a linha, cancelou os aumentos que tinha anunciado nos preços de diversos bens de primeira necessidade, e consequentemente desapareceu a nuvem que se abatia sobre a sociedade de maputo e que fez lembrar tragédias de anos passados. Está nas mãos dos moçambicanos...
Tributo a Noel Marshall (18 de Abril de 1931, Chicago - 30 de Junho de 2010) Escreveu, dirigiu, co-produziu e foi actor principal no filme Roar (1981), que também contou com sua então mulher Tippi Hedren, a sua enteada Melanie Griffith, e os seus filhos, John e Jerry de um casamento anterior com José Jaye. Roar foi é um filme único, cheio de acidentes, no qual actuam também tigres e leões. O filme levou onze anos até ficar pronto e US$ 17 milhões para fazer, e trouxe apenas US$ 2 milhões de receitas no mundo inteiro. Marshall, que foi casado com Hedren 1964-1982, foi também produtor executivo de dois dos seus filmes, Guerra Mr. kingstreet e The Experiment Harrad (ambos de 1973). Um de seus filmes posteriores onde ele foi creditado como produtor executivo foi uma noite na vida de Jimmy Reardon (1988), estrelado por River Phoenix. Foi, no inicio da sua carreira produtor executivo do filme Exorcista. Mas o seu filme mais marcante foi, sem dúvida, o Roar, um drama da vida selvagem feito com a sua família e mais de 100 leões, tigres, elefantes e outros animais selvagens. Tanto Marshall como Griffith foram atacados por leões durante as filmagens. Um projeto de paixão ou uma loucura pessoal numa escala épica, Roar foi feito durante vários anos no rancho da família na Califórnia, e anunciado com o slogan: "Nunca houve um filme como Roar - e nunca haverá outra vez".
(in News.Scotsman.com / Wikipedia) e Bernardo P.
Muisica por: Robert Hawk Florczak (Here we are in heden / Isn't it time) Roar the Soundtrack
Imagem de rosto do 'Mar me quer' cedida por Bernardo SC
Chapas
Inhaca - Namaacha, Moçambique 2001
Namaacha, 2001 (AVP) e (Ingrid)
Ilha de Moçambique (AVP) e Pemba, 2002 Moholoholo, África do Sul, 2005 (AVP)
Murchison Falls, Uganda, 2006
Murchison Falls, Uganda, 2006
Entebbe, Uganda, 2006
Eu, há muitos anos
Pemba 2002 Momemo 2003 (Moçambique) e Gambozinos 2005 (Ponte de Lima)