Pessoal e voluntários do Hospital da Missão Católica do Cubal durante a churrascada na barragem dos crocodilos (Zacaré???) ao som de Yuri da Cunha, o Rei do Pisa Pisa!!!! PISA!!!!!
Não há dúvidas que o pôr do sol africano bate qualquer outro em qualquer outra geografia. O céu africano parece por vezes pintado por Deus, mas é com os pés bem assentes na terra que se vê o verdadeiro Céu que ilumina mais do que o astro. É o trabalho de missionários como as Irmãs Teresianas do Cubal, onde a Maria e mais duas amingas (Sara e Carolina) deram parte das suas vidas no trabalho do Hospital da Missão Católica, por sinal o melhor da província. O verdadeiro Céu africano está um pouco por todo o lado, algures e nenhures onde a escuridão impera e em que surgem estes raios de uma luz misteriosa mas bem real que dá esperança e sarapinta de beleza esta planície africana. Quem tem olhos... veja.
Já em Angola e a percorrer paisagens que nos deixam de boca, olhos, tudo bem aberto. Depois da confusão de Luanda - na verdade só andei uns metros de carro do terminal internacional para os voos domésticos - seguiu-se a aridez suave de Benguela. A seguir uma viagem deslumbrante até ao Cubal... savana africana a perder de vista, a espaços pareceu-me uma mistura feliz de Moçambique e Quénia. Mas não há misturas felizes, Angola é mesmo Angola e entra de repente no meu coração.
Numa entrevista em directo da BBC News 24, uma repórter entrevista um homem que ela acredita ser um especialista em música online, Guy Kewney. Na verdade a jornalista tinha à frente um motorista de táxi de nome Guy Goma que, para além de não ter ideia do que ela estava a falar, estava na estação inglesa para uma entrevista de trabalho. Não consigo parar de ver a cara dele (0:06) quando se apercebe que está na entrevista errada... e em directo!!!!
Vale a pena ver uma segunda entrevista que ele dá a contar a peripécias daquela manhã, aqui. E aqui, o incontornável Herman José numa espécie de prenúncio da comédia britânica...
"Why have our priorities become so mangled? Several decades ago, economist Mancur Olson wrote a book called The Rise and Decline of Nations. He was prompted by what he thought was a strange paradox after World War II. Britain, having won the war, slipped into deep stagnation, while Germany, the loser, grew powerfully year after year. Britain's fall was even more perplexing considering that it was the creator of the Industrial Revolution and was the world's original economic superpower. Olson concluded that, paradoxically, it was success that hurt Britain, while failure helped Germany. British society grew comfortable, complacent and rigid, and its economic and political arrangements became ever more elaborate and costly, focused on distribution rather than growth. Labor unions, the welfare state, protectionist policies and massive borrowing all shielded Britain from the new international competition. The system became sclerotic, and over time, the economic engine of the world turned creaky and sluggish.
Germany, by contrast, was almost entirely destroyed by World War II. That gave it a chance not just to rebuild its physical infrastructure but also to revise its antiquated arrangements and institutions — the political system, the guilds, the economy — with a more modern frame of mind. Defeat made it possible to question everything and rebuild from scratch".
Da edição desta semana da norte-americana Time Ler mais aqui.
E a manif dos "Parvos que sou" diz que levou 200 mil pessoas às ruas de Lisboa. Jornalistas há que falam de 300 mil. Na era da comunicação não há até ao momento uma única imagem que demonstre sequer metade destes valores. As autoridades falam de 15 mil. A tropa fandanga, que canta ao tom dos homens do sketch, arroga-se de uma vitória, não sei bem do quê e coisa e tal por eles e coiso e não sei quê. No video imagens de uma manif de Fé que, segundo a polícia de Lisboa, levou 80 mil ao Terreiro de Paço e deixou 200 mil nas artérias à volta... a imagem está aí. Onde está a imagem do 200 mil que hoje saíram à rua?
As coisas quase aqueceram em Luanda com 20 pessoas detidas às primeiras horas da madrugada angolana. Entre elas três jornalistas - um deles português - e Luaty Beirão (o rapper do video). A verdade é que o tão esperado dia 7 de Março chegou e as pessoas não chegaram a sair à rua em massa como se chegou a "temer". Será que tudo não passou de um tiro de pólvora seca ou foi o primeiro acto de mais alguma coisa que ainda está para acontecer?
... eu não tinha nascido, o FMI estava à porta e o gosto musical dos portugueses era igual ao de hoje. Continuamos a preferir a Barraca pela Barraca. Porque "eles" merecem mas "nós" é que as pagamos. Os Homens da Luta são o produto do que há de mais brejeiro num país que tem muito mais para dar do que falâncios ou parvos. Ao menos a música de 1977 tinha alguma razão de ser... e até era bonitinha.
Imagem de rosto do 'Mar me quer' cedida por Bernardo SC
Chapas
Inhaca - Namaacha, Moçambique 2001
Namaacha, 2001 (AVP) e (Ingrid)
Ilha de Moçambique (AVP) e Pemba, 2002 Moholoholo, África do Sul, 2005 (AVP)
Murchison Falls, Uganda, 2006
Murchison Falls, Uganda, 2006
Entebbe, Uganda, 2006
Eu, há muitos anos
Pemba 2002 Momemo 2003 (Moçambique) e Gambozinos 2005 (Ponte de Lima)