Mar me quer


       







                                                  

                                                                                                                                                              


                                                                     

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Do Patriarca de Lisboa

Dom Manuel Clemente: "
Nenhum se comparava à própria pessoa de Jesus. É uma figura que me cativou, como cativa agora. É uma figura total. Uma vez conversava com um amigo. A conversa era: porque é que somos praticantes e muitos outros deixaram de ser? Ele saiu-se com esta: "É porque com Jesus a conversa nunca mais acaba" (...) Devo dizer que se não me tivesse sido apresentada de uma maneira tão convincente, e logo em casa... Os primeiros gestos de que me lembro: a minha mãe a pegar-me na mãozita e ensinar-me a fazer o sinal da cruz. Se não tivesse conhecido esta figuração total da vida, da morte e da ressurreição, Naquela pessoa, não sei se hoje seria religioso. Não me convence nada do céu que eu não veja na terra. O que a palavra Deus poderia sugerir no abstracto é no concreto que a apanho. O verbo de Deus encarnado, para mim, é que é a religião.(...) Uma palavra para religião?
Vou à etimologia mais provável (não é a única): ligação ou religação. O mais provável é que a religião seja esta predisposição e necessidade de nos ligarmos a algo. Eu acredito que é Alguém." Três excertos de uma entrevista ao Patriarca de Lisboa, conduzida por Anabela Mota Ribeiro e Nuno Ferreira Santos. A ler na íntegra, aqui.

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    Por Afonso Vaz Pinto :: 18:25 :: 0 Comentários

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