quarta-feira, maio 12, 2021
Malangatana, 2003
Conversa amiga insistiu que o rabisco que me fez um artista não deixava de ser uma obra, original, irrepetível. Insisti no furtuito e no truque de saber que em vez de autógrafo fazia sempre um esquiço. Procurei o papelinho e encontrei um Malangatana, de 2003, feito entre dois dedos de conversa enquanto desenhava no meu bloco, algures no velhinho aeroporto de Maputo. Aquele edifício antigo, cheio de madeira, xonguila, que tinha um piano no andar de cima e que 2 anos mais tarde vim a descobrir que o tocava um senhor nos voos à noite. Nibonguile Malangatana.
Por Afonso Vaz Pinto ::
23:31 ::
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