sexta-feira, maio 19, 2006
Taxidências
AVPQuarta-feira passada tive que ir em serviço a uma conferência no Técnico. Saí do jornal e logo ali em cima, no Largo da Misericórdia, apanhei um táxi. Fomos em silêncio até à universidade. Tudo normal. Paguei 4,64 euros, agredeci e fui assistir à conferência.
Passada uma hora e meia, finda a conferência, achei-me em frente às escadarias do Técnico à pergunta de uma praça de Táxis... Não a encontrei, por isso fui à luta. Pus-me a andar. Reparei mais à frente que havia uma rua com movimento onde passaram dois Táxis vazios. Mas estavam longe e não os chamei. Já nessa rua vi outros dois Táxis a aproximarem... Chamei o primeiro...
Para meu espanto, pareceu-me que era o mesmo táxista que me tinha levado ali uma hora e meia atrás. Abri a porta do carro e tive a certeza. É que nunca fixamos a cara dos taxistas... mas a nuca, essa, fica-nos sempre na memória. Afinal é a única coisa que vemos durante a viagem. Perguntei-lhe para confirmar: - "Oiça lá, não foi você que me trouxe ainda há um bocado aqui ao Técnico"? "- "Fui sim senhor".
Ao contrário da primeira viagem - em que fomos calados - esta corrida já foi mais animada. Disse-me, por exemplo que já tinha ido ao Fórum Almada, a Linda-a-Velha, à Avenida Estados Unidos da América e que agora voltava de um serviço para os lados do Aeroporto. Falámos de sorte, de coincidências, de política, de África, da vida.
Claro que a viagem acabou com um valente "bacalhau". Táxidências à parte, paguei os mesmíssimos 4,64 euros.
Ele há coisas...
ps: já agora, segundo o sr. Júlio J.M., há 3 mil táxis em Lisboa.
Por Afonso Vaz Pinto ::
19:37 ::
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