Mar me quer


       







                                                  

                                                                                                                                                              


                                                                     

segunda-feira, março 31, 2008

António Borges (1)

i) Grupo, grupinho ou grupeta. Os três géneros do léxico português que mina qualquer tentativa de agregar um grande número de pessoas que se mova por um determinado objectivo (quando existe). Nada sobrevive aos pequenos grupos seja na política, nos negócios, nos amigos, etc. Se um grupinho diz A aparece logo outro que diz B e outro ainda que se aventura no AB e outras tantas grupetas que conseguem uma virtuosa sucessão de combinações que dão razão ao mito – que é um mau mito – de que o jardim à beira mar plantado não se governa nem se deixa governar. Se o grupinho é pequeno, pequenas são as ideias que dele sairão. É matemítico!
ii) Depois da pequenez (em tamanho) dos grupos, grupinhos e grupetas vem a inveja e a maledicência, noutra expressão bem popular da “dor de cotovelo”. Assenta no bom e velho princípio de mandar abaixo tudo o que não tenha o meu dedinho metido, a minha opinião e o meu diz-que-disse. “Eu acho que”, “Na minha opinião própria”, “Na minha maneira de ver” são lugares comuns no vernáculo da mesa de café.
iii) Desresponsabilização, fugir com o rabo à seringa, enfiar a seringa no rabo dos outros. Outro dos atributos necessários para esta equação. “Só neste país se diz só neste país” letra de uma bela cantiga define o todo, ou parte. A primeira pessoa do plural cai redonda perante a sentença do bom e velho “Tuga” (Ele, Eles), que não tem nome, não tem cara, mas CULPA... isso tem. Ele... e os políticos, claro.
iv) Há ainda preciosidades bem latinas como “a antiguidade é um posto”, “quem está está, quem não está não está”, “ou estão comigo ou contra mim”. Se alguém anda fora dos grupinhos então corte-se-lhe o caminho. “Mais vale os grupinhos que a gente conhece porque mudar é que a gente não quer”.
v) Para compor o ramalhete vem a confusão total, o bota-abaixo nacional, o linchamento dos que vão a cair e que se querem pôr de pé. Se governo X dá um passo ao lado, pimba, mais vale mudar, que isto é que é democracia porque houve tempo em que o mesmo ficou lá 40 anos, ou menos.
vi) Silêncio é elogio. Esta não precisa de grande explicação. Alguém foi elogiado hoje? (Por acaso eu fui). Se não dizem nada continua assim, se falarem é p’ra fazer ximfrim.

Eis o manual que explica como António Borges (PSD) não chegará a primeiro-ministro de Portugal.

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    Por Afonso Vaz Pinto :: 18:55 :: 0 Comentários

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          Eleições no Zimbabué



          Ainda sem resultados definitivos... a oposição vai alimentando algumas esperanças. Um segundo Quénia? Não porque a disputa não é tribal... mas os ânimos vão começar a aquecer. Isso vão.

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            Por Afonso Vaz Pinto :: 16:11 :: 0 Comentários

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                  sexta-feira, março 28, 2008

                  "Morgan e Simba nunca governarão o meu Zimbabwe"


                  coxandforkum.com


                  A frase é de Robert Mugabe, de 84 anos, presidente do país que já foi considerado a "Suiça" de África devido à sua prosperidade económica, paz social e transição exemplar do governo branco de Ian Smith para a democracia. Democracia que viverá este fim-de-semana mais uma fantuchada a levar a sério a frase que dá título a este post. Mais umas eleições, mais uma encenação.
                  Nota: Morgan Tsvangirai e Simba Makoni são os principais adversários de Robert Mugabe nas eleições de Domingo próximo. Video BCC World.
                  Título: in Público, Sexta-feira, 28 de Março

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                    Por Afonso Vaz Pinto :: 11:37 :: 1 Comentários

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                          quinta-feira, março 27, 2008

                          Animais



                          As imagens são chocantes e não aconselho aos mais sensíveis...

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                            Por Afonso Vaz Pinto :: 11:58 :: 1 Comentários

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                                  quarta-feira, março 26, 2008

                                  Mensagem para o mundo



                                  Je T'aime... Moi Non Plus - Jane Birkin & Serge Gainsbourg

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                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 18:35 :: 2 Comentários

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                                          O poder de um jovem



                                          First use your head. After your hart. Ontem foi dia de "The Power of One"...

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                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 11:28 :: 9 Comentários

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                                                  terça-feira, março 25, 2008

                                                  O Amor nos tempos de Cólera

                                                  É sempre difícil saber qual o melhor livro que já se leu. Mas encontrar um "lote" com as melhores obras torna a tarefa mais simples. "O Amor nos tempos de Cólera", do escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, está, sem dúvida, nessa lista. Ontem vi o filme que, apesar de não lhe chegar aos calcanhares, é película digna de registo.
                                                  O livro (e o filme) conta a história de um amor eterno, como todos os amores verdadeiros, de dois jovens (Florentino Ariza e Fermina Daza) numa cidade latino-americana de finais do século XIX fustigada pela cólera. A título de curiosidade foi com uma transcrição deste livro que iniciei este blog.

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                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 16:06 :: 1 Comentários

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                                                          quinta-feira, março 20, 2008

                                                          Uma união mais perfeita



                                                          Discuso de Obama

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                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 12:52 :: 0 Comentários

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                                                                  terça-feira, março 18, 2008

                                                                  Seu Jorge - Life On Mars?



                                                                  Quando coisas do coração
                                                                  Não conseguem compreender
                                                                  Minha mente não faz questão
                                                                  E nem tem forças pra obedecer

                                                                  Quantos sonhos já destrui
                                                                  E deixei escapar das mãos
                                                                  Se o futuro é se permitir
                                                                  Não pretendo viver em vão

                                                                  Meu amor, não estamos sós
                                                                  Tem um mundo a esperar por nós
                                                                  No infinito do céu azul
                                                                  Pode ter vida em Marte

                                                                  Então, vem cá me dá a sua lingua
                                                                  Então vem, eu quero abraçar você
                                                                  Seu poder vem do sol
                                                                  Minha medida
                                                                  Então vem, vamos viver a vida
                                                                  Então vem, senão eu vou perder quem sou
                                                                  Vou querer me mudar para uma life on mars

                                                                  Seu Jorge (David Bowie - original)


                                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 15:44 :: 0 Comentários

                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                          segunda-feira, março 17, 2008

                                                                          Erro de casting?



                                                                          Depois dá nisto. Façam barulhô!

                                                                          Etiquetas: , ,



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                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                  sábado, março 15, 2008

                                                                                  Chita


                                                                                  AVP: Cheetah Project, África do Sul, Dezembro 2007


                                                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 16:46 :: 0 Comentários

                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                          Happiness is real only when shared (2)



                                                                                          Oh! I love to climb a mountain,
                                                                                          And to reach the highest peak,
                                                                                          But it doesn't thrill me half as much
                                                                                          As dancing cheek to cheek.

                                                                                          Oh! I love to go out fishing
                                                                                          In a river or a creek,
                                                                                          But I don't enjoy it half as much
                                                                                          As dancing cheek to cheek.


                                                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 15:37 :: 0 Comentários

                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                  sexta-feira, março 14, 2008

                                                                                                  Nova revista



                                                                                                  Na verdade, não é bem nova. Tem mais de um ano e apanhei-a no número 10 na sua edição Abril/Maio. Mas é completa novidade, boa novidade. Como se pode ler na edição on-line a revista apresenta-se como «Irreverente, perspicaz e profunda, a "The African Report" cobre matérias que interessam do mesmo modo a africanos e a investidores internacionais. Exacta, incisiva e completa, a “The Africa Report” vai além dos títulos para lhe proporcionar análises e reportagens profundas de especialistas que conhecem bem o mundo sempre em mutação da política e dos negócios em África. (Página da The African Report)


                                                                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 15:43 :: 0 Comentários

                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                          Double Famous



                                                                                                          Bukom Mashie Live at Tokyo Ikegami Honmonji 2005

                                                                                                          Faixa que integra a banda sonóra do filme "Last King of Scotland" (trad.: "O Último Rei da Escócia"


                                                                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 12:17 :: 0 Comentários

                                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                                  quinta-feira, março 13, 2008

                                                                                                                  Happiness is real only when shared*


                                                                                                                  Christopher McCandless na vida real (esq.) e cartaz do filme (dir.)

                                                                                                                  Lagar tudo e partir: o último grito no que toca a libertação espiritual que nos pode salvar da horrífica teia esmagadora que a sociedade ocidental criou para triturar as suas vítimas, nós, os pobres coitados controlados por um Big Brother bué-de-mau que nos controla à distância de um botão. Assim pensa o comum dos iluminatos que pululam na vanguarda de uma geração gorda e muito aborrecida, como a nossa.
                                                                                                                  Vem isto a propósito do filme “Into the wild” (trad: “O Lado Selvagem”), realizado por Sean Penn, que conta a história verídica de Christopher McCandless, um jovem norte-americano na casa dos vinte que decide doar os 24 mil dólares que tinha na conta, mudar de nome (para Alex Supertramp), largar tudo e partir numa viagem rumo ao Alasca e à sua própria libertação.
                                                                                                                  Não sei até que ponto esta necessidade de fugir da própria sombra não é, apenas, uma forma sofisticada do egoísmo natural com que vimos parar a este mundo. Não sei até que ponto a liberdade é um valor omnipotente (!) que não possa conviver com aquilo que nos faz materiais – o vínculo, à terra, aos outros. Não sei até que ponto a solidão não será uma forma pretensiosa de umbiguísmo e alheamento fútil de forçarmos o universo à nossa moldura e às nossas medidas. Não sei muito mais coisas... mas sei que – e o fim do filme/história deste gajo vai nesse sentido – não é a fuga, o desvinculamento ou a solidão que nos dão liberdade, mas antes a possibilidade infinita que temos ao nosso alcance de entrega aos outros, de fazermos parte, de acrescentar.
                                                                                                                  Conclusão: o filme é bom, a companhia foi melhor, os bancos do Corte Inglês são uma m...

                                                                                                                  Livro: estou a meio do livro e a adaptação é excelente. Transmite a mensagem (híbrida) que Jon Krakauer, o escritor, quis passar. (Trailer do filme aqui)

                                                                                                                  * Frase escrita por Christopher McCandless muito lá p’ro fim do filme/aventura


                                                                                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 17:01 :: 0 Comentários

                                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                                          quarta-feira, março 12, 2008

                                                                                                                          Portugueses dão passo contra a Malária


                                                                                                                          Áreas no mundo onde a Malária é endémica


                                                                                                                          Uma equipa de cientistas portugueses do Instituto Gulbenkian demonstram que é possível erradicar a malária através de um modelo matemático publicado no último número da revista científica PLoS ONE, recuperado hoje pelo jornal Público.
                                                                                                                          De acordo com o artigo do Público, “o modelo teve em conta o peso da malária escondida - aquelas infecções sem sintomas, em que os infectados desenvolvem imunidade clínica contra o parasita. Nas zonas onde a malária é endémica, muitas pessoas, infectadas uma e outra vez, desenvolvem esta imunidade sem ficarem doentes. Assim, as medidas de erradicação não podem limitar-se ao extermínio dos mosquitos ou a tratar quem tenha sintomas: têm de incluir o reservatório escondido da malária”.
                                                                                                                          Boas notícias tanto para os esforços de erradicação da doença que mais pessoas mata em África e em todo o mundo e, igualmente, para a investigação portuguesa que na área de doenças tropicais sempre esteve ao melhor nível.
                                                                                                                              Ciclo da doença

                                                                                                                              Nota: A malária, ou paludismo, infecta por ano 200 a 500 milhões de pessoas e mata um a dois milhões de seres humanos todos os anos. Esta doença já foi endémica em Portugal – erradicada em 1973 – e segundo a teoria dos cientistas portugueses.


                                                                                                                                Por Afonso Vaz Pinto :: 11:30 :: 3 Comentários

                                                                                                                                Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                      terça-feira, março 11, 2008

                                                                                                                                      A verdadeira história de Elias...



                                                                                                                                      Dispatch - Elias

                                                                                                                                      Obrigado João A.


                                                                                                                                        Por Afonso Vaz Pinto :: 18:41 :: 0 Comentários

                                                                                                                                        Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                              segunda-feira, março 10, 2008

                                                                                                                                              100 mil contra Camacho?




                                                                                                                                              E eu pergunto... Que povo quererá mesmo levar-se a sério quando apenas um dia e meio após uma manifestação que juntou 100 mil em Lisboa a protestar com o Governo só se fala da demissão de um trinador de futebol? Serão mesmo só os "políticos" os culpados do que se passa em Portugal? Francamente.


                                                                                                                                                Por Afonso Vaz Pinto :: 17:32 :: 4 Comentários

                                                                                                                                                Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                                      I'm only sleeping



                                                                                                                                                      The Beatles

                                                                                                                                                      Everybody seems to think I'm lazy
                                                                                                                                                      I don't mind, I think they're crazy
                                                                                                                                                      Running everywhere at such a speed
                                                                                                                                                      Till they find, there's no need

                                                                                                                                                      Please don't spoil my day
                                                                                                                                                      I'm miles away
                                                                                                                                                      And after all
                                                                                                                                                      I'm only sleeping


                                                                                                                                                        Por Afonso Vaz Pinto :: 15:48 :: 0 Comentários

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                                                                                                                                                              sexta-feira, março 07, 2008



                                                                                                                                                              Rabo escondido, com gato de fora. Jorge Coelho, dirigente do PS e um dos seus principais lobistas, foi recentemente nomeado consultor da Mota Engil.


                                                                                                                                                                Por Afonso Vaz Pinto :: 17:12 :: 0 Comentários

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                                                                                                                                                                      Cuidado



                                                                                                                                                                        Por Afonso Vaz Pinto :: 17:05 :: 0 Comentários

                                                                                                                                                                        Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                                                              quarta-feira, março 05, 2008

                                                                                                                                                                              Bom som



                                                                                                                                                                              Khanimambo Pedro TD


                                                                                                                                                                                Por Afonso Vaz Pinto :: 18:43 :: 1 Comentários

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