"O cristianismo é mesmo só isto: Cristo que passa. A tua fé é a única que não tem no seu centro livros, cultos, ética, mas uma pessoa, Jesus Cristo. Por isso ser cristão não é, antes de mais, aprender dogmas, rezas, ofertas ou mandamentos, mas viver uma relação pessoal de amizade, contínua e permanente com Alguém. Tudo o resto, e é muito e importante, são apenas ajudas para o essencial. Ele mesmo o disse: ser cristão é nascer de novo (Jo 3, 3). É ser corpo de Cristo (1 Co 12, 27). O cristão vive a vida toda com Cristo e em Cristo, no meio do povo que é a Igreja. Muitos cristãos tratam a sua fé como uma religião e vêem o cristianismo como regras, orações, obrigações. Mas a verdade da fé não é fidelidade. É intimidade".
Edição de hoje do semanário Sol (clicar na fotografia para ler artigo)
Liderado por um homem com pouca inteligência, profundidade e sabedoria, o primeiro Governo do PS (desta série) dedicou-se entre outras coisas a um espectáculo - triste e caro - de ilusionismo de botequim para disfarçar o facto de não saber o que queria e para onde iria. Ota vem, Ota vai, controlo do défice quando vociferava contra a "obsessão" do mesmo, impostos, emprego e anúncios, muitos, todos com direito a croquete e uma medida de cada vez que ia ao parlamento.
José Sócrates, apesar da vontade que até lhe adivinho (!), não sabe nem nunca soube como é que iria governar Portugal, e o pior é que acha que sabe. Foi esta a história do primeiro governo de Sócrates, resumidamente, é claro. Quase tudo ilusionismo.
Liderado pelo mesmo homem, e sem o conforto da maioria absoluta no parlamento, este segundo acto do governo será novamente baseado no seu maior talento, a ilusão. Desde a eleição, em Setembro, o PS só se tem preocupado e só se preocupará em... fazer-se ao penalty ao mais pequeno toque.
No seu mundinho de ilusões estas sombras de homens de Estado terão como preocupação central ficarem por cima - fazendo-se de vítimas - nesse grande penalty que lhes vai na cabeça, essa grande e providencial arma do "rebenta-a-bolha", vulgo eleições antecipadas. Precisamos de Homens para governar o país!
Uma pérola de um concidadão... Pena eu só ter visto meia hora dessa grande m... de filme "2012" assim já saberia digerir intelectualmente o tremelique que (não) abalou Portugal ontem à noite. Diz o concidadão: Lembrei-me logo do filme 2012 que fui ver. Logo, logo. Disse, olha, deixa-me já pirar p'rá rua que aqui não tou bem". Bem notado, amigo. Não andarás a ver filmes?
Fisher e seu visual Fixe na SIC Notícias há um bocado
É fixe e não é pouco. Fisher Sá Nogueira foi o único juiz-conselheiro a reagir com desagravo às tentações tentaculares e anti-democráticas daquela personagem pequenina (que só por esta me pode mandar prender) de nome Noronha do Nascimento, presid. Supremo Tribunal de Justiça. Quer o todo poderoso homem pequenito criar um órgão regulador para a comunicação social - mais um - e assim bater a quem se meter com ele e seus comparsas pequeninos, feínhos e muito poderosos. Mas temos Fisher... e Fisher é fixe ao dizer, com aqueles ocolitos muito baris (hahahahahaha) que "um órgão regulador, em meu entender muito modesto, é tentar contra a liberdade de imprensa". Grande homem. Grande estilo. Fisher é fixe!
Ontem, antes do jantar, na peixaria onde comprei um salmão e enquanto esperava que a peixeira o arranjasse... eis que no canto do olho me deparo com este espectáculo... umas postas de Perca do Nilo, do meu bom e velho Uganda. Deuscicências...
"Casa de Pedra" de Christina Lamb, um livro que nos transporta de forma muito real para o drama racial que ainda se vive na antiga Rodésia do Sul, actual Zimbabué com a perseguição do governo de Robert Mugabe aos fazendeiros brancos, processo ainda em curso. Um excelente registo de Crhistina Lamb, testemunha na primeira pessoa da história paralela de um fazendeiro branco, Nigel Hough e da sua empregada Aqui. Excelente livro.
Vale a pena ouvir a entrevista que a escritora deu à Antena 1 aqui.
Livro do francês Dominique Lapierre (na capa quase maior que o título) aborda de forma relaxada e em estilo en passent a odisseia dos povos que trilharam a África do Sul que hoje conhecemos. Dos pioneiros que chegaram à Cidade do Cabo em 1952 para plantarem legumes, passando por Adries Pretorius, Cecil Rhodes, Paul Kruger, ou o brutal Apartheid, até à libertação de Nelson Mandela em 1990, eis uma síntese aceitável e curta da história daquele país.
No que toca ao estilo... achei-o um bocado irritante, para não dizer outra coisa. Constantemente a fazer flash forwards e flashbacks, a repetir ideias e a fazer juízos de valor (talvez fosse esse o objectivo do livro, não sei, mas nunca se assume como tal) o livro fica aquém do que poderia ser. A falta de isenção e rigor histórico também acabam por confundir o autor e claro, a fatal arrogância de quem já viu o "fim do filme" e a vontade de revanche tornam o livro no tal irritante de que eu falava acima. No entanto não deixa de ser um resumo da história da África do Sul e da constante luta que se trava e continuará a travar no país mais autral do continente.
Mais uma expressão idiomática e com um gato à mistura... desta vez em português (como é que os tradutores da anglo-saxofonia (?!) iriam traduzir esta, humm? - ver texto abaixo).
"A participação de Al Gore na Cimeira de Copenhaga não começou da melhor maneira. Num discurso proferido ontem na capital dinamarquesa, o antigo vice-presidente dos Estados Unidos afirmou que um novo estudo revela que o Árctico vai deixar de ter gelo, durante os meses de verão, dentro de cinco anos. No entanto, o autor deste estudo, Wieslav Maslowski, nega ter chegado a esta conclusão".
Christiaan Barnard, numa conferência de imprensa na Cidade do Cabo, África do Sul, após a primeira operação bem sucedida de transplante do coração. Ver mais aqui.
Na sequência de Malan, Hendrik Verwoerd, Balthazar Johannes Vorster ou PW Botha (os principais responsáveis pelo sistema de segregação racial chamado "Apartheid"), a chama da nação Boer mantém-se após a chegada deste povo em 1658 ao cabo que Bartolomeu Dias dobrou. Vale a pena ver esta a entrevista a Eugene Terreblanche, líder do radical e recém-reactivado AWB, na qual se pode sentir o pulso à luta africander pela sua "terra prometida"
Imagem de rosto do 'Mar me quer' cedida por Bernardo SC
Chapas
Inhaca - Namaacha, Moçambique 2001
Namaacha, 2001 (AVP) e (Ingrid)
Ilha de Moçambique (AVP) e Pemba, 2002 Moholoholo, África do Sul, 2005 (AVP)
Murchison Falls, Uganda, 2006
Murchison Falls, Uganda, 2006
Entebbe, Uganda, 2006
Eu, há muitos anos
Pemba 2002 Momemo 2003 (Moçambique) e Gambozinos 2005 (Ponte de Lima)