sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Luzes, câmara… Acção
Fotografia tirada na Namaacha em 2001 pela Ingrid (ou pela Leonor?)A Equipa d’África, instituição e grupo de amigos aos quais devo o facto de me terem apresentado África e me terem mudado a vida para sempre, vai ser hoje estrela de televisão. Os minutos de fama da EA serão transmitidos hoje, Sexta-Feira, às 17:35 ou 17:45 - na RTP África e às 11 horas da manhã (Sábado) na RTP Internacional. Vam'lá todos a ajudar nas audiências...
ps: Pelo que me apercebi é um documentário... não sei mais pormenores mas agradeço à Francisca (vizinha) ter-me mandado um e-mail.
Para saber como vai correndo a vida à Equipa d'África cliquem
aqui.
Por Afonso Vaz Pinto ::
13:14 ::
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quarta-feira, fevereiro 22, 2006
E viva España
Fuente: jpn.icicom.up.pt
Pues que ya me encuentro por tierras de nuestros vizinos... pero no lo sabia que se ablava Barranqueño por aqui. Me quedo en Madrid hasta mañana.
Por Afonso Vaz Pinto ::
17:40 ::
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domingo, fevereiro 19, 2006
OPA sobre a AVP
Venho por este meio anunciar que as acções, participações e obrigações da minha pessoa - a Afonso Vaz Pinto SGPS (AVP SGPS) - foram hoje postas à venda através de uma Oferta Pública de Venda (OPV). Podem os interessados deixar neste humilde post as suas intecções de compra sobre 99,99 por cento do capital da AVP SGPS. Acrecento ainda que irei reter sob minha alçada 0,01 da minha pessoa e que controlarei todos os detinos a dar às restantes participações através da blindagem dos meus estatutos sob a figura de "Golden Share".Mais anúncio que os conteúdos deste post seguem, de imediato, para a CMVM, por forma a que o processo de OPV se inicie o mais rapidamente possível.
Farto de OPAs...
Por Afonso Vaz Pinto ::
20:04 ::
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quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O menino de sua Mãe
Contou-me certa vez uma prima, que estando o seu bisavô no Martinho da Arcada com Fernando Pessoa e mais uns quantos, se gerou um discussão sobre se seria legítimo escrever poesia sem que o tema tratasse as coisas "nobres" da Alma - Amor, paixão, ciúme e morte, - deixando de fora as coisa simples do dia-a-dia.
De um lado o seu bisavô defendia que seria impuro escrever sobre coisas banais. Do outro Fernando Pessoa, o ortónimo, a marcar a posição contrária. A discussão chegou a tal ponto que o primeiro desafiou o segundo a escrever um poema, ali, na hora, sobre uma dessas tantas banalidades. Pessoa concordou no ponto e acrescentou um conto.
Olhou para um desses óleos que enfeitam as paredes dos cafés - hoje em dia já não será bem assim - e garantiu que da sua imagem faria um poema... e fê-lo. Um dos meus preferidos. Obrigado ao Ortónimo. E obrigado ao parente da minha parente por ser tão... oblíquo.
O menino de sua Mãe
No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
Duas de lado a lado
Jaz morto e arrefece.
Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
Tão jovem! Que jovem era!
Agora que idade tem?
Filho único a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
"O menino da sua mãe".
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira alada
Ponta a roçar o solo
A brancura embainhada
De um lenço ...
Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
"Que volte cedo e bem!"
Malhas que o Império tece!
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe. Nada melhor do que um poema de Fernando Pessoa dito por um dos melhores declamadores da lusofonia, João Villaret.
Por Afonso Vaz Pinto ::
02:09 ::
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terça-feira, fevereiro 14, 2006
Leãozinho
«A menos que sejam provocados, os leões raramente atacam os humanos, mas é conveniente saber os sinais de aviso: um leão com raiva posiciona-se para atacar, alisa as suas orelhas e solta rugidos enquanto agita a ponta da cauda, rapidamente, de um lado para o outro. Previamente ao ataque ele balança a cauda para cima e para baixo». (Ver mais aqui)
Por Afonso Vaz Pinto ::
16:59 ::
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Imperdoável
Jantar de natal Javardos 2005
Daqui te saudamos velho Alvim,
Que irás navegar para além do cabo,
Pr'á além da dor,
Atravessas o cabo bojador,
À pergunta dos mares calmos,
E languidos do Amor.
Que atrofio. Hehehe!
Parabéns ao João Alvim que a partir de Setembro deste ano se vai casar... por acaso não aparece na fotografia... acho que tinha ido ter com a noiva, Inês, ou então estava a tira a bela da chapa. Desculpa-me só agora vos dedicar um post mas meteu-se uma OPA ao barulho e sabes como é...
Por Afonso Vaz Pinto ::
12:48 ::
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quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Wijd Rhino
Desenho feito no meu bloco em Agosto de 2005 durante a viagem
a Moçambique e África do Sul.
Sempre fiz confusão em distinguir as duas espécies de Rinocerontes existentes em África: o Branco e o Negro. Sempre achei que lá ia pela côr. Ou pelo menos pela tonalidade visto que são muito parecidos. Mas eis que se fez luz: a diferença está no tamanho. O Branco é maior que o Negro. A confusão tem origem no nome que os holandeses deram ao Rinoceronte Branco, "wijd", que traduzido para o inglês resulta em "wide"(grande, vasto) mas que falado se parece com "white" (branco).
De qualquer maneira existe de facto uma diferença de tonalidade que explica que a "aparente confusão" não tenha já sido resolvida.
Li isto em "Zara's Tales", de Peter BeardEtiquetas: #Afonso
Por Afonso Vaz Pinto ::
21:53 ::
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Uasherati
«O turismo em Moçambique registou no ano passado um crescimento de 37%, o maior a nível mundial, seguido do Quénia com 26%, de acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT)».
Noutro dia ocorreu-me que o Turismo está para as actividades económicas como a prostituição está para uma pessoa. “Quando não tens mais nada para dar… dá o teu corpo e recebe uns cobres por isso”. “Quando não tens actividades rentáveis no teu país então abre as portas e que entrem os forasteiros…”.
O Turismo é sempre o caminho mais fácil. Num mundo em crescente globalização um país bom numa determinada indústria especializa-se e tenta ser o líder mundial nesse sector. Quem não tem talento – ou pelo menos é preguiçoso e não aposta num dos seus talentos – entrega a sua Alma ao facílimo Turismo.
É fácil abrir as portas do país, mostrar aquilo que temos de melhor e ficar sentado à espera de tipos de chanata e camisas coloridas.
O preço a pagar é a descaracterização. Recebemos dinheiro mas passamos a ser mais um bairro da tal Aldeia Global. Apenas mais um, igual a tantos outros.
Portugal também tem ido por aqui e eu acho errado.
É claro que o Turismo feito com pés e cabeça – sustentável – pode servir como complemento à economia de um país. Agora assentar a economia do país apenas no Turismo pode vir a tornar-se um erro tremendo.
Uasherati: prostituição, em Swahilli.Etiquetas: #Moçambique
Por Afonso Vaz Pinto ::
19:37 ::
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Message from Northi-Chongo
Do livro que comecei a ler hoje: "Zara's Tales", de Peter Beard.
Nota: As manchas que se podem ver na imagem são um efeito decorativo propositado. É que já duas pessoas me perguntaram se se tratava de um livro antigo... Compreio-o, novo, em Março ou Abril do ano passado.Etiquetas: #África, #VidaSelvagem
Por Afonso Vaz Pinto ::
02:04 ::
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quarta-feira, fevereiro 08, 2006
E Portugal?
A petrolífera brasileira Petrobrás quer reforçar a exploração em Angola. A Geocapital, empresa do magnata de Macau Stanley Ho, vai investitir milhões no vale do Zambeze, província no centro-norte do país através da futura Mozacorp. Dois casos em que a esfera lusófona tem um peso certamente substancial na geração de riqueza. Angola e Brasil. Macau e Moçambique. E Portugal? Onde está? A desbaratar aos poucos as oportunidades que os mercados em que se fala português… Mas se um Plano Tecnológico é a prioridade…Etiquetas: #Lusofonia, #PolíticaPortugal
Por Afonso Vaz Pinto ::
15:50 ::
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O livro
Pois é, depois do filme, o livro. Quando me perguntam qual deles é o melhor respondo que ambos são excelentes e que se complementam. Duas obras primas, no cinema e na literatura. Este foi o primeiro livro que li de John Le Carré e gostei da sua forma de escrever. Ou por outra, da tradução da sua escrita original uma vez que o li em português. Recomendo, os dois. O filme e o livro.Etiquetas: #Livro
Por Afonso Vaz Pinto ::
15:03 ::
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terça-feira, fevereiro 07, 2006
Que imagem... não sei donde a tirei. Desculpas a seus legítimos proprietários. E mais uma música. Qualquer dia ninguém visita este blog de tão pesado que está... mas não resisto a pôr mais esta... mil perdões. Talvez tenha que sacrificar o vídeo. Quando o cobertor é curto...
Música: Lion King, BroadwayEtiquetas: #Afonso, #África, #VidaSelvagem
Por Afonso Vaz Pinto ::
01:25 ::
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OPA sobre a PT
A Sonae lança uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre a Portugal Telecom. Saio do jornal às dez para a meia-noite. Não faz mal. Corro. Consigo apanhar o comboio da meia-noite. Ainda bem. O picas pede-me o passe. Tento vasculhar por todos os bolsos. O picas espera. Eu desespero. O passe, a carteira e o dinheiro não estão lá. Dou a minha palavra. O picas diz que não duvida dela. Não faz mal... e ainda bem.Etiquetas: #Afonso
Por Afonso Vaz Pinto ::
01:04 ::
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segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Bienvenue au Portugal
Simpatia ou subserviência. Bill Gates esteve a semana passada em Portugal. Arrastou consigo todos os efeitos de luz e cor que uma estrela de tamanha magnitude merece. Lembra-me a estátua que os conterrâneos do Malato – apresentador de televisão (!) – lhe construíram…Pasmo!!! A malta da terrinha vê Malato como nós vemos um Bill Gates, será? Talvez. Mas quanto ao Billion Dollar Gates, levou com uma espécie de colar de flores que aqui o povo do velhinho Portugal gosta de agraciar os que aqui chegam. Lá simpático é.Etiquetas: #PolíticaPortugal
Por Afonso Vaz Pinto ::
16:11 ::
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Não Basta
«Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.»
Do mestre Alberto Caeiro, notas soltas de Fernando Pessoa. Dão-se-lhe o nome de "Poemas Inconjuntos".Etiquetas: #Afonso
Por Afonso Vaz Pinto ::
00:13 ::
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quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Que saudades. Em 2003, quando estive em Pemba, toda a gente cantava o novo hino de Moçambique. Tinha sido lançado há pouco tempo... Sempre que alguém dizia a primeira estrofe toda a gente se juntava e cantava o hino até ao fim. Lembro-me de ir com as criança do Lar da Esperança para a praia, numa incontornável carrinha de caixa aberta, a tentar acertar o passo ao novo hino. Sem sucesso, diga-se. Agora já posso ensaiar...
Fica também a letra:
Pátria amada
I
Na memória de África e do Mundo
Pátria bela dos que ousaram lutar
Moçambique o teu nome é Liberdade
O Sol de Junho para sempre brilhará
CORO
Moçambique nossa Terra Gloriosa
Pedra a pedra construindo o novo dia
Milhões de braços numa só força
Ó Pátria amada vamos vencer
II
Povo unido do Rovuma ao Maputo
Colhe os frutos do combate pela Paz
Cresce o sonho ondulando na bandeira
E vai lavrando na certeza do amanhã
III
Flores brotando do chão do teu sour
Pelos montes, pelos rios, pelo mar
Nós juramos por ti, ó Moçambique
Nenhum tirano nos irá escravizarEtiquetas: #Afonso, #Missão, #Moçambique
Por Afonso Vaz Pinto ::
23:10 ::
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Azar ou incompetência?
Fonte: rpgfirearms.com.auEtiquetas: #Humor
Por Afonso Vaz Pinto ::
21:55 ::
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