Mar me quer


       







                                                  

                                                                                                                                                              


                                                                     

terça-feira, janeiro 31, 2006

Vida de cão


Fonte: diariodigital.sapo.pt

Diário Digital: Empresa neo-zelandesa doa comida de cão para crianças do Quénia

«Uma das principais marcas de comida para cão da Nova Zelândia ofereceu 42 toneladas de alimento para animais para o Quénia, onde a fome está a vitimar milhões de crianças. A notícia foi avançada pelo jornal Nation, que dá conta também da recusa do governo de Nairobi em receber a doação.» (ver notícia)

E assim, fico sem palavras… Recorro a Pacheco Pereira que no seu blog (Abrupto) cita Sá de Miranda: ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ...

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    Por Afonso Vaz Pinto :: 18:37 :: 5 Comentários

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          segunda-feira, janeiro 30, 2006

          Peter Beard


          Fonte: parisphoto.photographie.com

          Nunca é demais voltar a recordar um belo exemplar do trabalho de Peter Beard. Bela chapa completada pela téncica mista (fotografia e desenho) que tanto caracteriza o seu trabalho.

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            Por Afonso Vaz Pinto :: 19:52 :: 0 Comentários

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                  domingo, janeiro 29, 2006

                  Neve


                  Fonte: fotopt.net

                  Muitos amigos meus gozam comigo por ainda não ter ido à neve. Pois se a aqui o Maomé não vai à neve, vem a neve até ele... Já correm rumores que neva em Lisboa. Aqui no Estoril, népias. Mas vamos aguardando...

                  Na fotografia aparece um nevão ocorrido em 1953 em Lisboa (Alameda D. Afonso Henriques).

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                    Por Afonso Vaz Pinto :: 15:36 :: 6 Comentários

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                          sexta-feira, janeiro 27, 2006

                          Shosholoza


                          Fonte: iafrica.com

                          Acabei de ver a selecção da África do Sul, onde joga o DRAGÃO Benny Mccarthy, a perder 0-2 com a Tunísia. Má prestação da equipa anfitrã do Mundial de 2010. Encontrei esta fotografia quando estava a navagar na net. Tá linda.

                          Já agora... deixo-vos um dos hinos mais conhecidos da África do Sul - julgo que é da selecção de rugby. Não tem importância.

                          Segue a letra...

                          Shosholoza,
                          Kulezontaba
                          Stimela Sphuma South Africa
                          Wenu Yabaleka
                          Wenu Yabaleka,
                          Kulezontaba
                          Stimela Sphuma South Africa

                          Tradução para inglês:

                          Move fast
                          on those mountains
                          train from South Afrika.
                          You are running away
                          on those mountains
                          train from South Afrika.

                          Também Angola não parece ir no melhor caminho. Vamos lá Palancas...

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                            Por Afonso Vaz Pinto :: 00:16 :: 6 Comentários

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                                  quarta-feira, janeiro 25, 2006




                                  Enviado por mail

                                  Então em que é que ficamos? Lembra-me as companhias multinacionais pioneiras em capanhas de responsabilidade social e ambiental cuja actividade, curiosamente, implicava a destruição social e ambiental...

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                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 16:46 :: 1 Comentários

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                                          segunda-feira, janeiro 23, 2006

                                          Cavaco ganha com 80%

                                          Cavaco Silva teve uma votação a cheirar os 80 % no círculo único que junta os portugueses de Moçambique e Suazilândia. Mai nada... Vam'lá.

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                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 16:25 :: 2 Comentários

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                                                  sábado, janeiro 21, 2006

                                                  CC

                                                  Portugal devia ter muitos mais Centros Comerciais espalhados pelo país. Quando me vêm com aqula crítica típica sobre os milhares de portugueses que se ensardinham todos nesses espaços aos fins-de-semana, onde quem tem olho não vai, costumo bater o pé e defendê-los da mal dissência de quem profere o vil ataque. "Que vão todos, todinhos".
                                                  Quantos mais Centros, melhor. E hoje constatei que tenho razão.
                                                  Quando estava a sair de casa, ao dirigir-me para o carro, senti aquela combinação que só o Estoril tem: a síntese explosiva de um dia de sol com céu limpo e do cheiro a maresía que só o mar português consegue ter...
                                                  Em vez de me meter num café-escalaboço sozinho com as minha leituras típicas de Sábado, como faço sempre para estar longe de tudo e todos, decidi ir dar um pézinho ao paredão e cumprir o ritual mas desta vez com aquele cenário à frente. Cheguei lá e pimba... constacto que está cheio de turistas de fim-de-semana... Claro que me fui embora porque nem na esplanada se podia estar e só pensei porque é que a Sonae ou outra qualquer não constrói mais uns três Centros Comerciais na zona já que há tanta gente aí perdida sem um desses espaços para se ir engalfinhar?

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                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 19:37 :: 10 Comentários

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                                                          Esta fotografia também não fica atrás daquela em que o meu Avô aparece em cima de um camelo junto às pirâmides de Jizé (ver post em baixo). Aqui aparece o meu Pai acompanhado por dois pinguins que o meu Avô recebeu numa qualquer viagem e os trouxe para a terra pátria... Perguntei ao meu Pai de onde vinham as aves... mas não se lembra bem. Talvez África do Sul, Argentina ou Chile. É uma bela chapa...

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                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 19:26 :: 4 Comentários

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                                                                  sexta-feira, janeiro 20, 2006

                                                                  Euromilhões

                                                                  Tomei a decisão da minha vida... não vou jogar no Euromilhões. Gastei 10 euros a semana passada para acertar num número e numa estrela. Prefiro trabalhar a vida toda e borrifar nos milhões que outros tantos milhões de palermas, como eu, gastaram ou gastam nestas trampas. Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!!!

                                                                  Etiquetas:



                                                                    Por Afonso Vaz Pinto :: 16:53 :: 4 Comentários

                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                          Goa



                                                                          Um dos meus maiores desejos, em termos de viagens, é ir a todos os cantos do mundo onde a língua oficial é a portuguesa. E Goa é, sem dúvida, aquela que mais gostava de visitar. Também ainda só fui a Moçambique... falta-me muito para compôr a lista.
                                                                          Mas Goa, assim como Damão e Diu, atrai-me talvez por ser aquela de que menos sabemos. É impressionante a forma desleixada como Portugal trata com os povos que falam a nossa língua.
                                                                          Bloqueamos com os nossos problemazecos de meia leca e nem sequer nos apercebemos que se continuamos de costas voltadas para estes países talvez um dia tenhamos uma surpresa. E das amargas...

                                                                          Aqui fica o mapa para quem, como eu, ainda tinha algumas dúvidas (pasmo!!!) quanto à localização de Goa, Damão e Diu.



                                                                          Uma última nota: Goa começou por ser uma ilha, que depois mais tarde deu nome ao resto do território da ex-colónia. Tal como Moçambique - com a Ilha de Moçambique - cujo nome se fica a dever a um Sultão que chamado Musa Ben Biquí que, aquando da chegada das naus de Vasco da Gama, dominava a ilha. Existe ainda uma pequena ilhota mesmo à frente da Ilha de Moçambique onde Vasco da Gama tocou em solo moçambicano pela primeira vez e que se chama, precisamente, "ilha de goa" - o mundo dá muitas voltas...

                                                                          Etiquetas:



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                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                  quinta-feira, janeiro 19, 2006

                                                                                  Lindo



                                                                                  Encontrei esta fotografia do meu avô... tá linda. Como eu, também não devia ligar muito a veículos de quatro rodas...

                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                          quarta-feira, janeiro 18, 2006

                                                                                          Serengeti


                                                                                          Fonte: tanzaniaparks.com

                                                                                          A não perder, na próxima edição da National Geographic (Fevereiro):

                                                                                          «Desgosto no Serengeti: Para os masai, o Serengeti é o local onde a terra nunca mais acaba, a fonte da prosperidade agrícola e a reserva hídrica que permite abastecer há séculos seres humanos e animais domésticos. Sob protecção desde meados do século XX, a planície do Serengeti atravessa agora uma nova fase: fora das áreas protegidas, começa a faltar espaço para as comunidades locais, cujos interesses esbarram com os dos promotores do turismo de vida selvagem».

                                                                                          Texto de Robert M. PooleFotografias de Randy Olson»

                                                                                          Etiquetas: ,



                                                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 01:05 :: 3 Comentários

                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                  sábado, janeiro 14, 2006

                                                                                                  Rumo a Norte


                                                                                                  Foto: (Expresso) Um dos refugiados com o diário
                                                                                                  que foi escrevendo durante a fuga. Em folhas de
                                                                                                  toda espécie e inclusivamente em maços de
                                                                                                  tabaço.


                                                                                                  Enquanto nós, europeus, demonstramos um enorme fascínio pelo Sul ou pelo exótico, e enquanto várias centenas dos «nossos» se metem em românticos rallys rumo a Dakar, milhares de africanos fazem exactamente o oposto. Vêm para Norte. De etapa em etapa vão lutando pela sobrevivência. E nós? Bom, nós mandamo-los de volta e prometemos mandar depois umas sacas de ajuda humanitária. E, pronto, está resolvido...
                                                                                                  É triste, arrasador até, ver o destino destas pessoas. Como vi hoje, também na Única (ver post em baixo) que conta um pouco a história de 12 almas que vieram por aí acima e que... se safaram. Coisa rara, o Governo português admitiu-os no país. Talvez porque o actual Alto-Comissário da ONU para os Refugiados seja António Guterres e quem lhe tenha dito que «sim, senhor» tenha sido seu ministro noutros tempos (digo isto sem ironia). E ainda bem.
                                                                                                  Talvez seja altura de Portugal lançar um plano para promover a Paz no mundo, começando por arrumar a casa e abrir a porta a mais destes aventureiros... Deus deu-nos o mar. Nós devímos dar um bocado da nossa terra...

                                                                                                  ps(d)1: Camarada Irina, esta é para ti. Coincidências à parte, eis que a Bobadela volta às páginas das revistas. Quando chegaram a «terras de Jorge Sampaio» os 12 refugiados ficaram na tua santa terrinha.




                                                                                                  ps(d)2: queria lembrar aqui um grupo de refugiados do Burundi que conheci há dois anos no Maputo e, especialmente, do Sylvan King, com quem convivi de perto e com quem trabalhei, que na última vez que tive notícias dele já se encontrava no seu país. Espero que tenha cortado a meta do seu «rally» em paz e em segurança.

                                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                          Rumo a Sul


                                                                                                          A fotografia é do meu cunhado Hélder G durante a primeira etapa do Dakar,
                                                                                                          no Alentejo. Excelente chapa!

                                                                                                          Pela primeira vez, em 28 anos de prova, o mítico rally Dakar partiu pela primeira vez de Lisboa (é orgulho, pá). O fascínio pelo deserto, pela aventura e, claro, por África, vão colmatando o meu desinteresse por tudo o que tenha motor e duas ou mais rodas.
                                                                                                          Na edição de hoje da Única (Expresso) não pude deixar de me imaginar a participar na aventura... Não porque, de súbito, me tenha aparecido um formigueiro de qualquer espécie a puxar-me para rumar a sul, mas tão somente por esta passagem que se pode ler no artigo: «em 1992, o ‘motard’ Pedro Amado teve de voltar para trás logo após a partida, por se ter esquecido da carta de controlo».
                                                                                                          Lembrei-me de imediato e com uma gargalhada interior, das minhas partidas diárias em falso, quando saio de casa. Invariavelmente tenho que voltar atrás, entrar de novo em casa, porque me esqueci de qualquer coisa. Está-me sempre a acontecer. Embora quando a coisa me acontece não fique assim tão bem disposto. Ensinaram-me um dia a rir-me destas coisas e a não desesperar. E eu vou-me esforçando...

                                                                                                          Etiquetas:



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                                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                                  sexta-feira, janeiro 13, 2006

                                                                                                                  Quénia, aí vou eu...



                                                                                                                  Hoje joguei no Euromilhões. Quando entrei na loja para comprar o "tiquet" desatou tudo a fugir bradando: "Ai, credo que ele vem aí", "já não é desta", "raios-parta o gajo tinha logo de vir esta semana", "ainda bem que ainda não apostei" porque... EU vou ganhar. Hahahaha. E sabem o que vou vazer ao guito? Vou comprar um belo rancho no Quénia como este da imagem. Para o resto da malta está prometida uma rodada de minis, não é bar aberto que são só 143 milhões de euros, ein?

                                                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                                          quarta-feira, janeiro 11, 2006

                                                                                                                          I Dreamed of Africa

                                                                                                                          Entrada directa para o Top-10 deste livro de Kuki Gallmann – “Sonhei com África” – no qual relata a sua história verídica, a felicidade e as tragédias, num dos melhores relatos que já li daquele continente.
                                                                                                                          A história já foi recuperada para cinema, num filme com o mesmo título, mas que não faz justiça à qualidade do livro em que se baseou. Kim Basinger desempenhou o papel de Kuki.
                                                                                                                          É daqueles livros em que, quando o acabamos de ler e o fechamos na nossa mão, ficamos com uma sensação estranha de nostalgia...
                                                                                                                          Vale mesmo a pena...

                                                                                                                          O que também vale a pena é dar uma vista de olhos para a melhor obra desta italiana que um dia concretizou o sonho de ir para África: The Gallmann Memorial Foundation.

                                                                                                                          Etiquetas:



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                                                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                  Quando um conjunto de palavras vale por mil imagens.


                                                                                                                                  Eu sei

                                                                                                                                  Se eu voar sem saber onde vou
                                                                                                                                  se eu andar sem conhecer quem sou
                                                                                                                                  se eu falar e a voz soar com a amanhãeu sei...

                                                                                                                                  Se eu beber dessa luz que apaga
                                                                                                                                  a noite em mim
                                                                                                                                  e se um dia eu disser
                                                                                                                                  que já não quero estar aqui
                                                                                                                                  só Deus sabe o que virá
                                                                                                                                  só Deus sabe o que será
                                                                                                                                  não há outro que conhece tudo o que acontece em mim

                                                                                                                                  se a tristeza é mais profunda que a dor
                                                                                                                                  se este dia já não tem sabor
                                                                                                                                  e no pensar que tudo isto já pensei
                                                                                                                                  eu sei...

                                                                                                                                  se eu beber dessa luz que apaga
                                                                                                                                  a noite em mime se um dia eu disser
                                                                                                                                  que já não quero estar aqui
                                                                                                                                  na incerteza de sabero que fazer, o que querer
                                                                                                                                  mesmo sem nunca pensar
                                                                                                                                  que um dia o vá expressar
                                                                                                                                  não há outro que conhece

                                                                                                                                  Interpretado por Sara Tavares

                                                                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                          domingo, janeiro 08, 2006




                                                                                                                                          Grupo de guerreiros Massai. - Fotografia de António Jorge Nunes
                                                                                                                                          A música é Zulo, África do Sul. Do que mais gosto naquele continente...

                                                                                                                                          Etiquetas:



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                                                                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                                  quinta-feira, janeiro 05, 2006





                                                                                                                                                  Hoje... fui correr. Tarefa há muito adiada que hoje se cumpriu. Estava, não na lista de novas decisões do ano novo - porque não tenho nenhuma - mas numa lista de espera há muito guardada na gaveta. Fui com o meu Pai e a minha irmã Madalena. E soube bem. Amanhã, se a chuva que cai lá fora parar, lá estarei, às sete e meia...


                                                                                                                                                  ps: Vi uma cena triste. Depois de sair do jornal, já na estação de S. João do Estoril, desviei-me do caminho habitual para casa para comprar cigarros. Entrei num café e estava lá um tipo com aspecto normal que, se não tivesse um golpe de todo o tamanho na testa a jorrar sangue, teria passado por mim despercebido. Loiro, bem vestido, bom aspecto. Mas podre de bêbado. Enquanto pedia os cigarros ele era enxutado pelos empregados do café. Quando saí o bêbado estava lá fora. Tinha chegado uma senhora. Amiga. De expressão carregada repetiu duas vezes "- que vergonha, que vergonha".
                                                                                                                                                  Tive pena. E pergunto: que fez Deus por este homem? Fez-nos a nós.

                                                                                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                                                                                    Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                                          quarta-feira, janeiro 04, 2006

                                                                                                                                                          Portugal


                                                                                                                                                          Fonte: catchthewind.blog.com

                                                                                                                                                          África é há muito uma paixão. Muito forte. Mas o meu Amor... é Portugal. Gosto deste país até às entranhas. Sofro de cada vez que espezinhamos este país. Dizemos mal porque nos falta ver mundo. Dizemos mal porque temos sempre como referência o que de bom tem o resto do mundo.
                                                                                                                                                          Portugal faz parte do exclusivo clube dos países mais ricos do mundo, do chamado ocidente.
                                                                                                                                                          Portugal faz ainda parte de um clube mais exigente. O clube dos países com uma cultura forte, estável, muito sua. Somos uma nação completa. Com uma língua falada cá e nos cinco cantos do mundo, por portugueses e, a larga maioria, pelos nossos povos irmão do Brasil, África, Índia, Oriente e Oceania.
                                                                                                                                                          Portugal deu mundos ao mundo.
                                                                                                                                                          Escrevo sem qualquer tique de tirania ou superioridade. Falo antes do orgulho que tenho neste país, neste povo, neste mar.
                                                                                                                                                          Se falei muito de África neste blog - e continuarei a falar - é com a certeza que pertenço a Portugal, de que gosto de ser português.
                                                                                                                                                          Deixo-vos duas coisas de que gosto tanto e são parte do nosso encanto.
                                                                                                                                                          O fado, com Amália Rodrigues.
                                                                                                                                                          E o Guincho, onde cresci, Verão após Verão, e onde dei as primeiras braçadas e aprendi a não ter medo do mar nos braços do meu Pai.

                                                                                                                                                          Etiquetas: ,



                                                                                                                                                            Por Afonso Vaz Pinto :: 23:03 :: 7 Comentários

                                                                                                                                                            Comentar e ler comentários

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                                                                                                                                                                  The Circle of Life











                                                                                                                                                                  Hoje cheguei ao jornal e não tinha a minha cadeira. É a segunda vez desde que trabalho aqui... Será que há um mercado negro de cadeiras? Bom, vou roubar a cadeira a alguém. É o ciclo da vida...

                                                                                                                                                                  Etiquetas:



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                                                                                                                                                                    Comentar e ler comentários

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